2 de jan. de 2008

Interatividade na Terra do Nunca

O blog Interactive Architecture foi categórico ao afirmar que um bom teste para qualquer “instalação” – entenda-se, instalação de arte / entretenimento - é verificar como crianças respondem aos estímulos propostos. Outras vezes falamos sobre isso aqui no Logorama, quando postamos sobre a “Expo Se Liga”. Nela, chamou a atenção a forma como as crianças mergulharam na experiência lúdica-interativa, se esbaldando e explorando as possibilidades de forma intuitiva, sem a influência dos códigos de comportamento dos adultos e o excesso de preocupação em saber como, porque, com o quê...

É essa intuitividade que buscamos explorar quando propomos algo que flerta com o lúdico, o que é típico das instalações multimídias interativas. Para além da informação ou conteúdo intrínseco, muitas vezes o que importa é a fruição do gesto, quando não de outros sentidos, e sua inter-relação com a arte, com as alegorias resultantes da interação.


E é a liberdade das crianças, quando se permitem, sem travas, dedos, ou medo do ridículo, explorar as possibilidades dos ambientes interativos, que anima a criatividade dos desafiados a fazer instalações para este público e, serve de lição e teste para qualquer instalação que tenha por premissa explorar estímulos sensoriais.

Após essa não tão breve introdução conceitual, vamos apresentar um case de instalação infantil de cair o queixo. Apresentada Cinekid Festival, evento anual de produtos audiovisuais e multimídias diversos para o público infantil, a instalação Funky Forest, de Theo Watson and Emily Gobeille, roubou a cena no festival (e a gente já colocou um monte de imagem aí em cima, para ir dando um gostinho). Trata-se de um ecossistema interativo, onde as crianças criam plantas com seus corpos, a partir de gestos e movimentos, e, em seguida, devem fazer caminhos d’água a partir de uma cachoeira para manter a floresta viva. A saúde das plantas influem na vida dos demais seres da floresta, que se mantém saudável e fica mais bonita quanto mais se movimentam os pequenos.


Para nós logoramicos, o projeto, que continua em desenvolvimento para ser ampliado, tem a beleza de dialogar com as crianças, sem precisar dos chatos recursos de mediação dos adultos. Através da fantasia e dos estímulos sensoriais / participativos, transmite-se a idéia da conexão entre o “todo” e “cada parte”.

Dica: vale dar uma olhada nos links desse post, tem coisas inclriveis. Atenção especial p o site da moça, Emily Gobeille, motion graphics de primeira!

2 comentários:

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