LOGORAMA é um espaço de exposição e expressão de refêrencias de arte, design e cultura. Procuramos expor aqui trabalhos relevantes, que tenham profundidade de conteúdo. Artistas, peças de comunicação e obras que nos façam pensar.

LOGORAMA é mantido pela M'Baraká experiências relevantes, grupo multidisciplinar de criativos do Rio. O BLOG nos mantêm vivos criativamente e nos ajuda a pensar diferente.

LIVE P.A. A primeira edição do evento que reúne diversos músicos acontece em Brasília, durante as sextas e sábados de maio no CCBB. Entrada franca.

PASSOS O novo espetáculo da cia Crescer e Viver de Circo pode ser conferido às sextas e sábados às 20h e domingo às 18h até o dia 29 de maio. A lona do circo fica na Rua do Carmo Neto, 143, em frente ao metrô da praça XI.


Cut Copy

Móveis Coloniais de Aracaju

Santigold

Little Joy

She and Him

Black Kids

26 de out. de 2007

Cubos Interativos Etc.

Cubo é um filme canadense do diretor Vincenzo Natali. Nele, um grupo de pessoas estão presas em um grande cubo, formado por vários cubos, cada um com seis portas, formando um grande labirinto. Todas as salas são cheias de armadilhas e o grupo deve driblá-las e tentar achar a saída da prisão cúbica. Ficam o filme todo nessa saga para sair dos cubículos. Como fez nossa fonte, o site pixelsumo, achamos por bem começar dando esse gostinho de Cubo - filme muito louco, que explora as potencialidades de uma arquitetura ficcional em formato de cubos e mais cubos – para apresentar dois projetos que tem o Cubo como elemento importante na interface.

O primeiro tem conceito bem parecido com o filme.


Desenvolvido por Julian Oliver, a partir de tecnologias de realidade aumentada, ao colocar o cubo em frente a uma webcam, você se verá dentro de um ambiente 3D. Ao mover o cubo, vai-se de um ambiente à outro, como no filme. O jogo consiste no jogador lembrar que porta leva a que quarto, levando o jogador ao ambiente final. Ao conseguir, passará ao próxima nível. O jogo esta sendo em desenvolvimento em plataformas de software livre.



Andrew Fentem criou Fentix Cube um cubo de LED. Nele, jogos como quebra-cabeça, estarão integrados ao dispositivo e à interface. O dispositivo será vendido em edição limitada no Kinetica Museum. Não fica muito claro como funciona no vídeo. Mas esteticamente é bem sedutor.




Saindo do assunto de cubos, e aproveitando a deixa do post acima, Andrew Fentem, tem outros trabalhos muito interessantes. Em parceria com o Novation EMS Ltd. criou instrumentos sensoriais, que geram sons eletrônicos, a partir de sensores. Os instrumentos foram expostos no Kinetica Museum. No vídeo, um sintetizador interativo. No site do moço, muito mais coisas.



18 de out. de 2007

Arte, Diversão e Conteúdo na Web

A web, com seus múltiplos recursos, permite o crescimento de uma estética própria, pensada para esta interface. Seja para projetos publicitários seja para expressões artísticas ou para projetos culturais, pode-se notar o uso deste meio e seus recursos de forma cada mais criativa e com grande apelo estético.

Em publicidade, podemos destacar o site que a Nokia bolou, o Nokia Music Roons. Com elementos de game, recursos de multimídia de alto nível e MUITA criatividade, o site une conteúdo e entretenimento para conquistar a simpatia dos consumidores – tudo isso bem vinculado à marca, que vem provando que “a música nos conecta”. Nos quartos se tem acesso ao second life, download de musicas e uma festa num dos apartamentos.

Nokia Roons

O jogo de tabuleiro “Get the Glass”, animação 3D brutalmente realista, é uma boa opção para passar o tempo como nos velhos tempos, mas na rede. A campanha – claro que é campanha! – é da Real California Milk, industria de laticínios da Califórnia, que brinca com a idéia de uma cidade onda há escassez de leite.

Game Get Glass



Há diversos outros sites de campanha interessantes pela web, mas vamos falar um pouco também de arte. Vem crescido a quantidade de “instalações para web”, obras artísticas pensadas pela esse meio. O exemplo do dia é o Whish Projetc. Instalação onde se posta e se vê desejos.

Whish Projetc



Festival de Arte Digital - FAD 2007



O Festival de Arte Digital – FAD, que aconteceu semana retrasada em BH, mostrou outros projetos do gênero, de artistas nacionais e internacionais, o que nos permite dizer que esse tipo de obra começa a ser tratada como tal. Há, além de instalações de web, outros tipos de iniciativas virtuais que podem ser explorados no site do festival.




Na linha dos projetos criativos, vamos destacar hoje o site We Feel Fine. Com uma interface um pouco confusa (mas depois que se aprende, flui), e uma estética visual impressionante, o site é uma idéia maluca de coletar dados e reproduzir os sentimentos de pessoas de todo o mundo expostos na web.

O "gráfico" acima representa a quantidade de pessoas que sentem “different” e expuseram isso em blogs de todo o mundo em 2007.

Já este, se refere a algumas imagens postadas com o tema “different” ao redor do mundo.

A web como interface e meio, esta cada vez mais promovendo uma linguagem própria, com peculiaridades que a fortalecem como meio expositor de arte.

9 de out. de 2007

Expoentes do Light Design


A “Dazed Digital” recentemente publicou três documentários sobre artistas que trabalham com luz. Entre estes estão Jason Bruges e a “United Vissual Artists”, os quais já foram citados inúmeras vezes pela Dazed Digital como produtores de varias instalações para exposições e galerias, assim como ambientes públicos, mobiliários e fachadas de edifícios – vale a pena conferir ambos os sites.

Se você sempre se perguntou o que acontece por trás dessas instalações, que tecnologias são utilizadas e o porquê dessas empresas e artistas estarem no centro da cena dos projetos Light Design, os dois primeiros documentários da série cumprem este papel. Já o terceiro, é uma visão mais pessoal de um artista independente, David Batchelor. Suas peças que fundem arte e luz exploram o conceito de cor como um único fenômeno: a cor como algo onipresente nas experiências do dia a dia, e sua transcendência funcional e estética na criação de simbolismos.

Separamos pequenas demonstrações do trabalho de cada um desses artistas / coletivos:

James Bruges


Jason Bruges tem um vasto portifólio de trabalhos com luz – de instalações de grande porte a iluminação de interiores, passando por projetos mais completos que unem estética e conteúdo em torno da luz. Em seu site, pequenos textos e muitas imagens de seu trabalho, que deixa claro seu conhecimento das diferentes tecnologias úteis ao light design.


United Visual Artists


O estúdio United Visual Artists une três disciplinas principais: o conhecimento artístico, o design e a engenharia de software, a fim de gerar experiências imersivas em tempo real (interatividade). A proximidade com a engenharia de software permite ao escritório o desenvolvimento de projetos inovadores em termos tecnológicos e de grande impacto artístico.




David Batchelor



Já a obra de David Batchelor, Professor da Royal College of Art, de Londres, tem como característica a mistura de cores e texturas e na utilização de objetos dos mais variados - de trens industriais e ferro a sinais de trânsito descartados e luminárias comerciais. Conceitualmente, David Batchelor trabalha com as cores, particularmente sua interação com o ambiente urbano moderno. Sua relação com a aplicação das cores em arte está também em seu livro Chromophobia, publicado em 2000 (sem versão no Brasil). David Batchelor já esteve em terras tupiniquins, na Bienal de 2004.

Os três documentários podem ser vistos em Danzel Digital - Seduced by Light

Reprojected - Instalação Urbana




Reprojected (Re-projetando) está atualmente em exibição em “Seven Screens”(Sete Telas) em Munique, uma instalação que consta de sete painéis duplos de LED, cada um medindo seis metros de altura. Fazem uma releitura do que esta ocorrendo no local.

Ao contrario do que acontece normalmente, “reprojected” se foca em uma visão mais distanciada, se focando exclusivamente nas sombras de pessoas computadorizadas. Elas só são visíveis devido ao uso de uma fornte luminosa, que se mexe no espaço virtual entre os painéis.



As imagens projetadas nas “Seven screens” brincam com a percepção do espaço ao redor e introduzem uma distancia entre os eventos que estão ocorrendo e a instalação.

Como instalação urbana, Reprojected é altamente impactante.



via: Mader|Stublic|Wiermann e Media Architecture

2 de out. de 2007

Energia. Minha, sua, de onde vem?


Segundo o pessoal da M’Baraká (produtora de design, conteúdos e interatividade): “Foi em Setembro de 2005 que iniciou-se a produção dessa que seria nossa primeira aventura no universo da criação e produção utilizando as bases da tecnologia de motion capture. Nada era muito preciso, mas tínhamos uma boa idéia de experiência virtual na cabeça e a sólida experiência de um grupo português de inovação em tecnologias interativas”.

Na sala escura reservada a essa instalação, ao som de um zumbido misterioso, nada se via. Ao pisar na área da projeção, um halo roxo gerado por linhas concêntricas formava-se a sua volta. Quando outro visitante entrava na área projetada,um raio te ligava a essa pessoa. O que dizer dessa sensação? Segundo a produtora, a intenção era falar de energia de uma forma lúdica, divertida, mais sem compromisso com a veracidade dos processos científicos que a geram. Mais especificamente, trata da questão da transmissão da energia. Poéticamente traz à consciência a potência da nossa energia e a relação desta com o outro.

A experiência é realmente arrebatadora, um exemplo de instalações interativas mais imersivas que já vivenciamos. O mais legal foi ver a reação das pessoas: muitos duvidavam daquela possibilidade tecnológica – teve gente rezando e tudo. Foram as crianças que realmente mergulharam na experiência, despreocupadas com o meio que gerador da coisa, aproveitaram de verdade!

A Mostra - intitulada SeLiga, De Onde Vem a Energia? - deu resultado, proporcionando a muitas crianças uma experiência lúdica que, através da arte interativa, explicou de onde vem a energia. Por seu diferencial artístico e inovação tecnológica, levou o projeto a capa do Globinho.

Esperamos ver essa mesma instalação em muitas outras mostras de arte e tecnologia aqui no Brasil.

Idealização e Direção: M’Baraka Tecnologia: YDreams Design: Visorama Sound Design: Manga Jingle Fotografia: Gustavo Cassano