18 de jan. de 2008
Roda Skol – Brand Experience
Dia 20 de janeiro inaugura no Forte de Copacabana, espaço com vista panorâmica do Rio, a já divulgada Roda Skol. O evento foi patrocinado pela cerveja “que desce redondo”, como uma das ações para fortalecer sua presença em eventos. O conceito da campanha: "Ta no Rio, Tá Na Roda? Tá Redondo!", que valoriza a amizade como uma das melhores coisas da vida. Trata-se de uma grande roda gigante, aberta ao público, que será a atração principal da ação de verão da Skol (que ainda vai incluir DJ’s, projeções audiovisuais, jogos e um bar temático cheio de atividade para todos os tipos de roda de amigos!). À noite, a roda transforma-se numa grande tela com vídeo arte de qualidade em uma escala impressionante.
O evento representa bem o tipo de estratégia de marketing de relacionamento que, cada vez mais vem sendo conhecida como Brand Experience, que valoriza a percepção que indivíduos e grupos têm das marcas a partir das “experiências” que as mesmas se envolvem ou promovem. O termo “experiências”, aqui, pode ser traduzido de diferentes formas como produtos, processos, serviços, eventos, ambientes, entre outros. Por abordar a percepção humana e de grupos sociais, e tentar capta-la e traduzi-las em valores, o Brand Experience, ao contrário dos convencionais projetos de arquitetura promocional, envolve necessariamente conceitos que vão além das cartilhas tradicionais do marketing e publicidade, exigindo uma compreensão global dos valores da marca e uma abordagem multidisciplinar para traduzi-los em n formatos.
É por apostarem em ir além desses quase “arcaicos” manuais da mídia tradicional, que alguns novos escritórios de criação têm ganhado espaço no estreito e concorrido mercado publicitário. Muitos deles têm o design como principal especialidade. Mas é a partir do diálogo com outras disciplinas e através de empreendedores de “cabeça aberta”, que essas novas empresas vêm se inserindo num mercado onde o “horário nobre” e os veículos de mídia tradicional vem dando espaço à criatividade das experiências.
No hall dessas empresas está a M’Baraká, empresa responsável pelo cenário do “brand experience” do evento Roda Skol, e cujo sobrenome, “Experiências Relevantes”, instiga os leigos com relação ao negócio da empresa, mas já atrai os antenados nos diferenciais do “experience”. Pelo foco no desenvolvimento de Brand Experiences, e aliando conteúdo, estética, marketing, a empresa foi convidada pela Dream Factory, agencia / produtora idealizadora do evento para conceituar o cenário e criar lounge, bar, vídeografismos, e demais elementos do evento, a partir de muita pesquisa e imersão nos conceitos da marca e das características do evento. Daí um conceito de projeto redondo: elementos da marca, unidos à vista da cidade maravilhosa, verão, descontração dos amigos, o jeito carioca de ser.
Em parceria com a Zero 2 Arquitetura, como resultado uma cenografia que expressa a irreverência da marca: na entrada uma projeção em grande esfera com imagens provocativas; mobiliários que convidam os visitantes a interação, um bar temático com uma giga garrafa skol, que poderia estar no barracão das escolas do grupo especial, jogos nas mesas e outras sutilezas.
Para ver ao vivo, é hora de entrar na roda, e aproveitar!
Roda skol – de 20 de janeiro a 09 de Fevereiro
Forte de Copacabana – Rio de Janeiro
Informações sobre o evento em: http://www.rodaskol.com.br/
idealização: dreamfactory
Cenografia: M'Baraká + Zero2 Arquitetura
O evento representa bem o tipo de estratégia de marketing de relacionamento que, cada vez mais vem sendo conhecida como Brand Experience, que valoriza a percepção que indivíduos e grupos têm das marcas a partir das “experiências” que as mesmas se envolvem ou promovem. O termo “experiências”, aqui, pode ser traduzido de diferentes formas como produtos, processos, serviços, eventos, ambientes, entre outros. Por abordar a percepção humana e de grupos sociais, e tentar capta-la e traduzi-las em valores, o Brand Experience, ao contrário dos convencionais projetos de arquitetura promocional, envolve necessariamente conceitos que vão além das cartilhas tradicionais do marketing e publicidade, exigindo uma compreensão global dos valores da marca e uma abordagem multidisciplinar para traduzi-los em n formatos.
É por apostarem em ir além desses quase “arcaicos” manuais da mídia tradicional, que alguns novos escritórios de criação têm ganhado espaço no estreito e concorrido mercado publicitário. Muitos deles têm o design como principal especialidade. Mas é a partir do diálogo com outras disciplinas e através de empreendedores de “cabeça aberta”, que essas novas empresas vêm se inserindo num mercado onde o “horário nobre” e os veículos de mídia tradicional vem dando espaço à criatividade das experiências.
No hall dessas empresas está a M’Baraká, empresa responsável pelo cenário do “brand experience” do evento Roda Skol, e cujo sobrenome, “Experiências Relevantes”, instiga os leigos com relação ao negócio da empresa, mas já atrai os antenados nos diferenciais do “experience”. Pelo foco no desenvolvimento de Brand Experiences, e aliando conteúdo, estética, marketing, a empresa foi convidada pela Dream Factory, agencia / produtora idealizadora do evento para conceituar o cenário e criar lounge, bar, vídeografismos, e demais elementos do evento, a partir de muita pesquisa e imersão nos conceitos da marca e das características do evento. Daí um conceito de projeto redondo: elementos da marca, unidos à vista da cidade maravilhosa, verão, descontração dos amigos, o jeito carioca de ser.
Em parceria com a Zero 2 Arquitetura, como resultado uma cenografia que expressa a irreverência da marca: na entrada uma projeção em grande esfera com imagens provocativas; mobiliários que convidam os visitantes a interação, um bar temático com uma giga garrafa skol, que poderia estar no barracão das escolas do grupo especial, jogos nas mesas e outras sutilezas.
Para ver ao vivo, é hora de entrar na roda, e aproveitar!
Roda skol – de 20 de janeiro a 09 de Fevereiro
Forte de Copacabana – Rio de Janeiro
Informações sobre o evento em: http://www.rodaskol.com.br/
idealização: dreamfactory
Cenografia: M'Baraká + Zero2 Arquitetura
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
Brand Experience,
cenografia,
Design,
experiência,
multidisciplinaridade,
Skol
Postado por
Logorama
às
19:08
0
comentários
2 de jan. de 2008
Interatividade na Terra do Nunca
O blog Interactive Architecture foi categórico ao afirmar que um bom teste para qualquer “instalação” – entenda-se, instalação de arte / entretenimento - é verificar como crianças respondem aos estímulos propostos. Outras vezes falamos sobre isso aqui no Logorama, quando postamos sobre a “Expo Se Liga”. Nela, chamou a atenção a forma como as crianças mergulharam na experiência lúdica-interativa, se esbaldando e explorando as possibilidades de forma intuitiva, sem a influência dos códigos de comportamento dos adultos e o excesso de preocupação em saber como, porque, com o quê...
É essa intuitividade que buscamos explorar quando propomos algo que flerta com o lúdico, o que é típico das instalações multimídias interativas. Para além da informação ou conteúdo intrínseco, muitas vezes o que importa é a fruição do gesto, quando não de outros sentidos, e sua inter-relação com a arte, com as alegorias resultantes da interação.
E é a liberdade das crianças, quando se permitem, sem travas, dedos, ou medo do ridículo, explorar as possibilidades dos ambientes interativos, que anima a criatividade dos desafiados a fazer instalações para este público e, serve de lição e teste para qualquer instalação que tenha por premissa explorar estímulos sensoriais.
Após essa não tão breve introdução conceitual, vamos apresentar um case de instalação infantil de cair o queixo. Apresentada Cinekid Festival, evento anual de produtos audiovisuais e multimídias diversos para o público infantil, a instalação Funky Forest, de Theo Watson and Emily Gobeille, roubou a cena no festival (e a gente já colocou um monte de imagem aí em cima, para ir dando um gostinho). Trata-se de um ecossistema interativo, onde as crianças criam plantas com seus corpos, a partir de gestos e movimentos, e, em seguida, devem fazer caminhos d’água a partir de uma cachoeira para manter a floresta viva. A saúde das plantas influem na vida dos demais seres da floresta, que se mantém saudável e fica mais bonita quanto mais se movimentam os pequenos.
Para nós logoramicos, o projeto, que continua em desenvolvimento para ser ampliado, tem a beleza de dialogar com as crianças, sem precisar dos chatos recursos de mediação dos adultos. Através da fantasia e dos estímulos sensoriais / participativos, transmite-se a idéia da conexão entre o “todo” e “cada parte”.
Dica: vale dar uma olhada nos links desse post, tem coisas inclriveis. Atenção especial p o site da moça, Emily Gobeille, motion graphics de primeira!
É essa intuitividade que buscamos explorar quando propomos algo que flerta com o lúdico, o que é típico das instalações multimídias interativas. Para além da informação ou conteúdo intrínseco, muitas vezes o que importa é a fruição do gesto, quando não de outros sentidos, e sua inter-relação com a arte, com as alegorias resultantes da interação.
E é a liberdade das crianças, quando se permitem, sem travas, dedos, ou medo do ridículo, explorar as possibilidades dos ambientes interativos, que anima a criatividade dos desafiados a fazer instalações para este público e, serve de lição e teste para qualquer instalação que tenha por premissa explorar estímulos sensoriais.
Após essa não tão breve introdução conceitual, vamos apresentar um case de instalação infantil de cair o queixo. Apresentada Cinekid Festival, evento anual de produtos audiovisuais e multimídias diversos para o público infantil, a instalação Funky Forest, de Theo Watson and Emily Gobeille, roubou a cena no festival (e a gente já colocou um monte de imagem aí em cima, para ir dando um gostinho). Trata-se de um ecossistema interativo, onde as crianças criam plantas com seus corpos, a partir de gestos e movimentos, e, em seguida, devem fazer caminhos d’água a partir de uma cachoeira para manter a floresta viva. A saúde das plantas influem na vida dos demais seres da floresta, que se mantém saudável e fica mais bonita quanto mais se movimentam os pequenos.
Para nós logoramicos, o projeto, que continua em desenvolvimento para ser ampliado, tem a beleza de dialogar com as crianças, sem precisar dos chatos recursos de mediação dos adultos. Através da fantasia e dos estímulos sensoriais / participativos, transmite-se a idéia da conexão entre o “todo” e “cada parte”.
Dica: vale dar uma olhada nos links desse post, tem coisas inclriveis. Atenção especial p o site da moça, Emily Gobeille, motion graphics de primeira!
Assinar:
Postagens (Atom)